domingo, julho 30, 2017

OPINIÃO: ASSALTOS EM ARARIPINA VIRAM FATOS BANAIS


REPRODUÇÃO: INTERNET

A
cho que todos nós já nos cansamos de reclamar da falta de segurança em Araripina, no Pernambuco e no Brasil, porque parece que estamos perdendo a guerra para a criminalidade que expõe todas as debilidades gerenciais e constitucionais no que diz respeito a proteção do povo brasileiro. As leis são as mais débeis e cheias de brechas para inclusive dar proteção ao menor que assalta, mata, tortura –e, é protegido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, e acredito também, que precisamos urgentemente de um Estatuto em Defesa do Cidadão Vítimas dos Menores Infratores, o EDCVMI, ou qualquer sigla pontual, sei lá.

Não estou afirmando que todos que assaltam, cometem crimes hediondos, praticam latrocínios, são menores, mas podem buscar nas estatísticas que em sua maioria são praticados por esses “anjos criminosos” que muitos acreditam serem as vítimas do fracasso social implantado no Brasil.

Ontem, quatro vítimas menores, uma delas minha filha, estiveram na mira de bandidos armados que levaram todos os seus objetos (celular, documentos pessoais), e pude conviver com o trauma de quem é assaltado e fica impossibilitado de qualquer reação, porque roubar celular em Araripina (segunda vez que a assaltam, com o mesmo ritual) ou em outra cidade do Estado, é tão banal quanto soltar menor ou colocá-lo em casa de ressocialização para ensiná-lo a virar bandido profissional.

O interessante é de que os menores assaltados parecem que não estão incluídos nos direitos da ECA, apesar do Art. 7º do Estatuto se referir a essa extensão – “A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde”. Nesse caso, os nossos filhos menores continuam expostos, sem a tal proteção à vida porque os bandidos de todas as espécies estão afrontando as leis, a sociedade, e o direito de ir e vir.

Vi também o relato de uma amiga em rede social (reproduzido abaixo) falando dos momentos terríveis de um assalto que sofrera e da violência praticada pelos meliantes, que não satisfeitos com a abordagem violenta, agrediram-na para subtrair os seus pertences. Ela conta que sentiu aflição, angústia, e chorou copiosamente, o que posso afirmar e confirmar que a minha filha sentiu as mesmas reações, inclusive tivemos que dormir ao seu lado porque logo na madrugada ela acordou sobressaltada devido ao pesadelo, resquício do assalto que sofrera. Um dos seus colegas que foi também assaltado, um menor, porque estavam todos juntos às 20h deste sábado (29) defronte à minha casa, estava espantado e sem acreditar que ficou também na mira de uma arma que podia ser disparada em sua direção. Uma das jovens também relatou que fora assaltada e que ligou para polícia e que não adiantou nada. Mas mesmo assim, o fizemos porque a Rua da Canastra, Demóstenes e seu entorno, tem sido alvo de constantes eventos desse tipo. A polícia não apareceu. Isso sempre acontece de fato e faço aqui uma crítica construtiva, porque geralmente quando assaltam policiais, parentes, enfim, os bandidos são capturados e presos, parecendo que estamos vivendo um momento de corporativismo e individualismo, em detrimento de um coletivismo. Fazer o quê?

Acho que todos os meus artigos de Opinião (veja abaixo) com relação à Segurança Pública em Araripina especialmente, nos deixa exaustos de tanto repetir a mesma cantilena, a mesma história, os mesmos fatos, e nada acontecer de substancial para minorar a situação e fazer com que nós nos sintamos tranquilos para ao menos conversar com os vizinhos nas calçadas.

Com relação ao alerta do uso do celular indiscriminado, em pontos que demonstram insegurança (como aqui no nosso trecho) fora feito por incrível que pareça há dois minutos antes de minha filha ser assaltada, e ressaltei os motivos da preocupação de ficar desligada dos acontecimentos, com tantos assaltos que já estamos fartos de saber dos perigos iminente que eles podem ocultar.

Por isso, um objeto que seria para nos manter informados e seguros, se transformou em íma para a prática de violência dos bandidos que continuam livres, leves e soltos.

Reprodução / Facebook

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